terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quanto tempo passou? Dois, três anos... Mentira, foram cerca de quatro meses! Confundida, esta minha cabeça nunca tem junto com ela, certezas algumas. Isso enerva um bocadinho, hoje eu tenho a certeza de que é assim que eu quero e no dia seguinte já estou a fazer completamente o contrário. Lá estava, eu como sempre, deitada num longo cadeirão, já meio antigo, acompanhada pela minha fiel música, essa única capaz de me fazer voltar quatro meses atrás. Mas afinal o que é que têm de tão especiais os quatro meses que passarão?  Que estúpido este meu sub-consciente, depois ainda tenho a lata de me culpar a mim própria por desgaste impróprio de lágrimas perdidas. Há dias em que fico realmente a pedi-las.
Eu não sou realmente lá muito normal, revivo o passado com  todas as letras e acontecimentos e depois ainda venho refilar comigo mesma, de que deveria era ter estado quieta, e de que só fazia era mal a mim própria e blá blá blá... Mas que parvoíce, deveria ter mais atenção a este tipo de lembranças momentâneas, diria eu.O passado não têm por seu nome passado? Então para quê revivê-lo? Cada vez odeio mais perguntas sem  uma única resposta plausível, isso irrita-me solenemente. Quer dizer, se é passado é passado e pronto certo? De que é que interessa o passado quando nem do presente sabemos tomar conta? Outra... Se na altura não nos importámos, porque haveríamos de nos importar agora, quando já passou? Não faz sentido, isto só torna as coisas ainda mais confusas e irracionais. Deixar de pensar seria uma boa aposta, não?

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