domingo, 20 de maio de 2012

Olhei para a janela e dei pela chuva que embatia suavemente na minha janela, nesse momento podia faltar tudo menos a nostalgia. Sinto a falta de muitas pessoas que à tempos atrás nunca pensei sentir falta, não por não lhes dar o valor devido mas sim por nunca me ter passado pela cabeça que algum dia viessem a sair da minha vida, porém a dor também ensina e apesar da saudade ultrapassar qualquer ponta de orgulho, sentir saudades não é sinónimo de as querer de volta. Aprendi mais este ano, que em tantos outros juntos, não voltar a tê-los como tinha antes é um facto, porém as lembranças são exactamente como as fotografias, estão ali e não podem ser alteradas, o meu coração permanece assim, com saudade de quem antes chamava de "amigo", com medo de uma sucessiva repetição de acontecimentos, no fundo ele só quer paz e descanso... Nada pedirá a mais e que do fundo do coração sejam felizes quanto eu sempre desejei que fossem, a única diferença fazer-se-à sentir na distância, nas lágrimas, nos momentos passados que não voltam, a felicidade... continuo a querer que faça parte das vossas vidas, mesmo vocês não fazendo mais parte da minha.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eu sou a tua estrela e tu nem olhas para o céu.

sábado, 31 de março de 2012

Hoje o céu está claro, um tanto quanto acinzentado. Os raios de sol impedidos de transparecer, encolheram o seu horizonte, desapareceu o brilho do dia. Está claro e escuro ao mesmo tempo mas não existe meio termo, umas vezes mais claro outras mais escuro, no meio está o nada, o inexistente. Este tipo de dia já me era familiar, a noite em claro, a pouca vontade de sair da cama, a pequena chávena de café pela manhã, o banho demorado e a indecisão sobre se fico ou se vou, o quão próximos estes dias me são. Aqueles dias em que tanto está mal como bem, em que tanto se interessa como se está nas tintas, aqueles pausados momentos ligados à música e desligados do mundo... Aquele desperdiçar de tempo tão óbvio que de tão óbvio nem sempre se percebe. Está bonito o horizonte, está assim, um tanto faz, um claro no escuro. Talvez saia para passear um pouco ou talvez fique por casa, ainda não sei de que cor será o meu dia.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Este é o exemplo perfeito de como vou ser eu, após o recomeço de aulas, logo que a campainha toque para ir para casa:
Porque é que as férias, mesmo grandes, sabem sempre a tão pouco?

quinta-feira, 22 de março de 2012

 No matter where you are in the world, the moon is never bigger than your thumb - dear john

sábado, 17 de março de 2012

"Ela morria de saudades dele."

segunda-feira, 5 de março de 2012

É ficar sozinho, mesmo quando não se está. É desejar a companhia daquele que hoje está longe e fora do alcance dos nossos braços. É querer o completo daquilo que nunca passou da metade. É amar por dois, chorar por três, sofrer por quatro e perder o verdadeiro sentido da vida. É perder o rumo, embora puxem da nossa mão e nos levem para um lugar qualquer. É pedir para estar sozinho a alguém que amamos. É gritar para um surdo e escrever para um cego. É perda de tempo, é burrice, não é paixão, porque nos livros dizem que paixão é saudável e faz bem ao coração. É doença, necessidade e obsessão. É loucura. É erro. É amor?