domingo, 2 de outubro de 2011

Mundo # Sociedade dos poetas mortos

Se há coisa que a vida me ensinou, foi a nunca tentar ser aquilo que eu não sou para futuro agrado de terceiros. Assumo que já me passou pela cabeça deixar de ser ou de fazer certas coisas por receio de consequências ou de comentários mal interpretados
 Quem nunca passou por isso? Quem fez até hoje tudo aquilo que sempre quis fazer, sem receio ou medo das consequências futuras, que atire a primeira pedra. Se eles existem, serão então muito poucos, a verdade é que adorava ter atirado a primeira pedra, mas não o poderei fazer nunca visto que tantos acontecimentos na minha vida foram anulados por medo da sociedade. Sim, esse lixo a quem chamam de sociedade, essa porção de pessoas que só sabe julgar, criticar, dizer mal.... São como pequenas criaturas, por vezes quase invisíveis, são raras as vezes em que damos por elas, andam em pontas para que ninguém as ouça e no momento certo elas atacam, atacam metendo no chão todos aqueles por quem passam, atirando insultos, chutando defeitos, cuspindo julgamentos, empurrando palavras fortes e frias, o suficiente para acabar rapidamente com qualquer sonho anterior que possa ainda ter tido a mínima das esperanças. Já no chão, grande parte ainda fracos, com as cicatrizes da queda, chora e pergunta o 'porquê?' o porquê de tanto ódio, de tanta frieza, ainda no chão sem continuidade de resposta eles finalmente conseguem levantar-se, é nesse momento que todos têm a certeza de que a força ainda mora dentro dos seus corações, pois levantar só se levantam aqueles que apesar do duro caminho e dos difíceis  obstáculos ainda sorriem, sorriso esse que deita a baixo qualquer sociedade, sorriso esse que faz a alegria voltar, que faz os sonhos regressarem... Aí nós vencemos, e a sociedade onde está? Está no chão! E sem forças e sem motivos que a façam levantar ela perde, perde porque apenas aqueles que realmente sonham conseguem vencer, apenas os que sorriem conseguem seguir, apenas aqueles que lutam conseguem realmente alcançar qualquer meta. É aí que nós percebemos que a sociedade para além de errada estava fraca, enquanto contrariamente na nossa cabeça a sociedade fazia parte do ciclo mais forte e indestrutível, ela para além de fraca está sozinha e sabem porquê? Porque a  sociedade somos nós. Este mundo poderá ser um dia, o lugar mais mágico e feliz do mundo, mas para isso a sociedade precisa de largar rótulos e começar a agir como ser humano, precisa de deixar tentar ser o que não é e começar a agir por ela própria.








'princesa desencantada'

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